Limiar
Dezembro 2022 - Galeria FASAM
“(…)
Entre essas paisagens
a pequena alma passeia,
some, volta, chega perto,
voa longe, estranha a si própria,
inatingível, ora certa,
ora incerta da sua existência,
enquanto o corpo é, é, é
e não tem para onde ir.”
– Wislawa Szymborska, em “Torturas”
traduzido por Regina Przybycien
Arquiteta de formação, Julia da Mota busca, hoje, outras maneiras de construir nesse mundo. Acessa espaços internos ao invés de projetar edifícios. Ao investigar a ideia de paisagem — essa extensão de território que o olhar alcança num lance —, a artista amplia o sentido do que a vista captura e traduz o conceito para um movimento interior, uma construção íntima.
Esse exercício poético se dá em forma de pinturas em aquarela e tinta acrílica diluída que investigam o limite das coisas — as relações entre pigmento e suporte, geometria e fluidez, dentro e fora, opacidade e transparência, controle e a falta dele. Nesse estado em que a pintura é “um mundo sem objetos, sem interrupção, ou obstáculo”, como sugerido pela artista canadense Agnes Martin, “é preciso aceitar a necessidade de entrar num campo de visão como se cruzássemos uma praia vazia para olhar o oceano”1.
Numa dança entre o físico e o sensorial, os trabalhos de Julia da Mota intermediam dois mundos. Planos divididos ao meio, horizontes que se sobrepõem e o embate do corpo — da artista, e depois do espectador —, diante de cada pintura.
Nessa série inédita de trabalhos — feita logo após uma residência artística em Palma de Mallorca, na Espanha —, a artista continua a explorar o aspecto orgânico de sua prática. Da Mota não utiliza régua ou fitas para demarcar as áreas a serem ocupadas por cor, “me interesso pela presença da mão, do erro, da tinta que às vezes escorre. No fim”, diz a artista, “ela vai para onde quer”. Um convite para percebermos que o limite amplia.
Gisela Gueiros
Agosto 2022
1 Agnes Martin, em Ann Wilson, “Linear Webs”, Art & Artists 1 (October 1966), p. 48.
Notas sobre multidisciplinaridade em Oleannas
A peça Complexo de Oleanna, escrita por Rafael Vogt Maia Rosa, em 2019, ganhou vida em uma exposição online. Por conta da pandemia em 2020, o autor convidou artistas de várias disciplinas para colaborarem e participarem de leituras via Zoom. Essa espécie de oficina virtual resultou na formação de um grupo que inclui Rose Klabin, Seth Wulsin, Bruno Dunley, e o próprio Rafael. O texto foi abordado de forma multidisciplinar, sendo a teatralidade o dispositivo central do experimento.
Nesse projeto, as múltiplas ansiedades teóricas de Rafael misturam, intercalam e acolhem diversas formas de expressão. Interconectadas, elas se densificam – teatro, música, artes plásticas, colaboração. Como ele descreveu: “há uma clara continuidade entre todas as formas de expressão. São todas uma. O importante é se aproximar pelo ângulo que lhe servir melhor”. Daria para pensar em sua prática como uma atividade criativa, uma investigação interessada na humanidade. Suas composições em múltiplas mídias revelam a singularidade de seu repertório, a variedade de fontes de onde brotam os trabalhos – os diversos estudos de instrumentos, desenho, os pais artistas plásticos, a formação antroposófica e, depois, uspiana.
As aquarelas e desenhos de Oleannas (2019-2022) surgem como recorte de uma paisagem imaginada – uma all over composition que também ressalta essa expressividade que aparentemente independe da mídia escolhida por ele, mas que se coagula na aquarela sobre o papel. Há uma calma no caos, imagens que nos colocam em estado de delírio, mas também nos deixam alertas – em busca de formas identificáveis em meio às manchas descontroladas de cor. Há figuras humanas, corpos femininos expostos, flores, pássaros, peixes, e a mata exuberante que se mistura com toda e qualquer figura.
Como na descrição que Calvin Tomkins faz sobre o corpo de mulher esculpido em "Étant Donnés" (1946-1966) na biografia de Marcel Duchamp (em tradução livre): “Totalmente exposta e aberta pela posição de suas pernas, sua vulva sem pelos atrai o olhar do espectador como um ímã. Há algo anatomicamente peculiar nesse orifício escancarado; não tem lábios internos e, na segunda ou terceira vista, começa a parecer perturbadoramente uma boca vertical falante. Seu olhar continua voltando à ‘dita- cuja’ articulada e à lâmpada fálica erguida e à cachoeira distante”. Uma dança para os olhos – entre corpo e espaço.
“Aquarela do Brasil” é um desenho animado produzido por Walt Disney em 1943 estrelando o Pato Donald. No Brasil, Donald recebe aulas de dança de Zé Carioca. O curta apresentou as músicas “Aquarela do Brasil” e “Tico-Tico no Fubá” ao público norte-americano. Desenho, música, cinema/televisão integrados. Em sua visita ao Brasil, em 1941, Disney foi recepcionado pelos avós maternos de Rafael, no Rio de Janeiro, como mostra a foto em preto e branco guardada por ele como um talismã.
O pianista Thelonious Monk, segundo Geoff Dyer, no livro But Beautiful: “Você tinha de ver Monk para ouvir sua música corretamente. O instrumento mais importante do grupo era seu corpo. Ele realmente não tocava piano. Seu corpo era seu instrumento e o piano era apenas um meio de tirar o som de seu corpo na velocidade e na quantidade que ele queria.”
Para o artista inglês Keith Tyson, “Há uma grande diferença entre o tema de uma pintura e seu conteúdo. As flores são obviamente um grande tema para um pintor porque utilizam os mesmos fenômenos que uma pintura; ou seja, cor. Basta torcer o pulso e surge uma espécie de pétala. São estruturas delicadas incorporadas em um ecossistema. Eles também são exuberantes; no sentido de que são os órgãos reprodutivos de uma planta. Mas então, uma vez estabelecido como tema de uma pintura, começa-se a explorar o conteúdo possível – que literalmente pode ser qualquer coisa. Isso surgirá com o tempo e pode ser bastante surpreendente. Quando eles funcionam, cada pintura se torna um universo em si.” Cabe o mundo em uma flor.
“A música ressoa em tantas partes diferentes do cérebro que não podemos concebê-la como algo isolado. É com quem você estava, quantos anos você tinha e o que estava acontecendo naquele dia”, diz David Byrne. “Música dá corpo ao tempo”, diz José Miguel Wisnik.
Trecho de Complexo de Oleannas
Berger (mais nervoso e acelerado) Só se for uma crítica não- especializada, porque não se trata, como esse repórter diz, de uma “representação”. E isso ele sabe bem porque cita o ensaio da Rosalind Krauss. Essas peças foram feitas a partir de moldes tirados diretamente em seus referentes, ou seja, nos corpos dos que participaram. São como fotografias. Não há representação, visão pessoal, muito menos paternalismo ou uma glamourização de minha vida sexual. E talvez aí esteja o que perturba: foram feitas apenas a partir da disposição dessas pessoas para fazer parte, a vontade de, digamos assim, transformar algo absolutamente íntimo e privado, em algo público. Ou seja, é uma suspensão momentânea do pudor e do constrangimento diante do que se apresenta. (bebe mais água) E, se isso passou pela cabeça de um homem branco, não significa que seja menos exato, menos justo.
Silêncio. Algo vindo da plateia.
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Sigmund Freud em seu livro “Uncanny” (traduzido livremente):
“Não deveríamos procurar os primórdios da criatividade poética na infância? A ocupação favorita e mais intensa da criança é brincar [em inglês play, portanto também traduzível como ‘peça de teatro’]. Podemos talvez dizer que toda criança que brinca se comporta como um escritor, criando um mundo próprio, ou melhor, impondo uma ordem nova e mais agradável às coisas em seu universo. (...) No entanto, a irrealidade do mundo do escritor tem consequências importantes para a técnica artística: há muitas coisas que poderiam não proporcionar prazer na realidade, mas podem fazê-lo no jogo da fantasia, e muitas excitações que são em si dolorosas, podem dar prazer ao público do escritor.”
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Em sua newsletter Maybe Baby, (20/2/22) a jornalista Haley Nahman fala sobre a morte do sexo no nosso zeitgeist. Algumas ideias dela em tradução livre:
Em nossa tentativa de digitalizar tudo, canalizamos todas as nossas atenções para o irreal. Codificando e mercantilizando laços sociais: trabalho, arte, sexo, dinheiro, popularidade, sabedoria, estilo, nostalgia, prestígio, ativismo, comunicação em si. Comecei a pensar nessa qualidade como assexualidade. Sexo no sentido de excitação natural que acompanha a vida em 3D, sexual ou não. É a antítese do prazer gamificado que buscamos online, que agora também se infiltrou em nossos valores offline: realidade virtual; reality shows; preenchimentos e filtros; botox e cirurgia plástica; estar assiduamente online; cultura do cancelamento; criptomoeda e NFTs. Cada um se sente vazio e assexuado de uma maneira especial.
Uma maneira de enxergar o estado irritante das coisas atualmente é como uma espécie de frustração sexual coletiva. Com frequência a falta de sexo é uma descrição decente para coisas que não prestam mais nos dias de hoje. Repreensões na Internet, celebridades fazendo NFTs, rostos e corpos perfeitos no Instagram, tentando não ofender ninguém online, anúncio de aplicativo que vende a ideia de nunca mais ter de falar com outra pessoa, fingir que sua vida é um filme no TikTok. Tudo está tão descontroladamente chato hoje em dia – imagine codificar tudo para sempre no metaverso! Como Candace Bushnell disse em uma entrevista recente: “Acho muito mais interessante sair, viver uma vida e ter um drama real acontecendo no momento, do que estar online”.
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A aquarela em si, com sua qualidade aquosa, tem algo de sexual. Molha o papel cuja trama de algodão recebe a umidade colorida. Os corpos, nas aquarelas de Rafael Vogt, são vistos através da paisagem – há inocência e romantismo. Podemos nos perguntar: onde acabam esses corpos, onde começam as paisagens? Seriam os corpos também paisagens a serem visitadas, ocupadas, descobertas e/ou imaginadas?
Nova York, 2022
Interview I made with author Lori Gottlieb for Vogue Brazil — May 2020
Article for Vogue Brazil on Brooklyn Museum’s upcoming show on Studio 54
Interview with Julia Roitfeld for Vogue Brazil
Interview with David Byrne for Vogue Brazil for article on his Broadway show “American Utopia” / November 2019
Article for Vogue Brasil, October Issue 2019, about watermelon as a salty dish.
Article on Vogue Brazil about “Warhol on Basquiat”, Taschen's new book
Article about Virgil Abloh’s show at the MCA in Chicago — for Vogue Brazil June 2019 issue
Article on the collab Lacoste x Keith Haring for GQ Brasil — May 2019
Article about Mysticism in Contemporay Art written for NK Sotre magazine — April 2019
Writer for NaturaBrasil blog:
Click here to read full article on Tarsila do Amaral at MoMA.
Artsy Hotels for GQ Brazil | November 2017
Click here to read.
Architectural Record | April 2011
In April 2011, Thomas Piper and I wrote about Brazilian architect Marcio Kogan, of Studio MK27, for Architectural Record. The article was on his Bahia House. Click here to read the full article.
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Many architects claim they build with light, as if they possess an alchemical ability to make the ethereal material. With his Bahia House, the S'o Paulo'based architect Marcio Kogan, of Studio MK27, does them one better: He builds with breeze. Combining the principles of contemporary design, traditional Bahian siting, and vernacular materials, Kogan produced a fantastically efficient house that seems to breathe with its environment. (continued)
Read article here: https://www.architecturalrecord.com/articles/8792-bahia-house
Interview with François Nars for Vogue Brasil | October 2017
Fashion designers and their art collections for GQ Brazil | May 2017
Frieze Art Fair for Casa Vogue Brazil | May 2017
Em sua sexta edição nova iorquina, a feira de arte Frieze acontece entre os dias 5 e 7 de maio em Randall’s Island – ilha que fica entre Manhattan, Bronx e Queens. A estrutura que hospeda o evento forma uma tenda gigante e conta com luz natural, dando clima especial ao evento. Nesta quinta-feira, dia 4, a feira abre apenas para convidados.
E MAIS: Saiba tudo sobre a Japan House, que abre sábado em São Paulo
Segundo a diretora Victoria Siddall, “a Frieze New York continua a evoluir e neste ano as galerias oferecem apresentações aprofundadas e de alta qualidade, refletindo o interesse cultural diversificado do nosso público”. No total, são mais de 200 galerias de 30 países. A Casa Vogue deu um giro antes da abertura oficial da feira para registrar os destaques apresentados pelas galerias brasileiras. Fique de olho!
A Gentil Carioca - booth D3
Obras de Vivian Caccuri e OPAVIVARÁ, na A Gentil Carioca (Foto: Gisela Gueiros)
Vivian Caccuri, o coletivo OPAVIVARÁ!, Renata Lucas e João Modé serão apresentados pela A Gentil Carioca nesta Frieze. Um dos trabalhos que chama a atenção no booth da galeria faz parte da série de trabalhos bidimensionais “Seaweed”, de Caccuri, remete às ondas do mar que são de repente interrompidas por linhas verticais. Inspirado pela antropofagia cultura de Oswald de Andrade, OPAVIVARÁ! criou uma instalação que funciona como loja de sorvetes onde é vendido o “Tupycolé”, um picolé em forma de partes do corpo – pé mão, peito, rosto e pênis. Os sabores tropicais sortidos têm os tons da pele humana.
Silvia Cintra - booth B50
Amilcar de Castro na Silvia Cintra + Box 4 (Foto: Gisela Gueiros)
Amilcar de Castro (1920-2002), um dos maiores artistas brasileiros ao lado de Lygia Clark e Helio Oiticica, fará parte da seção Spotlight. A galeria Silvia Cintra apresenta esculturas e pinturas históricas dos anos 70, além de desenhos – que são estudos para as peças tridimensionais. O destaque é o grupo de 140 escultras. Segundo a galerista, “esta obra permite que as pessoas vejam todas as esculturas que o Amilcar produziu em vida. Ele gostou muito de realizar este projeto porque conseguiu que todas as peças tivessem 23 cm em algum momento, fosse na altura, na profundidade ou na largura”.
Casa Triângulo - booth D8
Assume Vivid Astro Focus na Casa Triângulo (Foto: Gisela Gueiros)
Além de esculturas de gesso de Juliana Cerqueira Leite, e trabalhos em madeira de Dario Escobar, a galeria apresenta belíssimas aquarelas de Stephen Dean e destaca as pinturas multicoloridas sobre neoprene de Assume Vivid Astro Focus.
Raquel Arnaud - booth C50
Waltercio Caldas na Raquel Arnaud Frieze (Foto: Gisela Gueiros)
Nesta edição, a galeria Raquel Arnaud apresenta Waltercio Caldas – um dos artistas brasileiros com trajetória internacional das mais consagradas, com participação na Bienal de Veneza e na Documenta de Kassel. Segundo o curador da próxima Bienal de São Paulo, Gabriel Perez-Barreiro, "uma das expressões favoritas de Waltercio é que ele não cria objetos, mas sim os espaços entre eles, e isso é verdade”.
Fortes D’Aloia & Gabriel - booth C18
Jac Leirner na Fortes D'Aloia & Gabriel (Foto: Gisela Gueiros)
A Fortes D’Aloia & Gabriel traz um time grande de artistas que inclui Leda Catunda, Iran do Espírito Santo, Jac Leirner, Nuno Ramos, Marina Rheingantz e Luiz Zerbini. Uma das obras, “Spine” (2014) de Jac Leirner, chama a atenção exatamente por fazer referência à montagens de exposições, onde níveis de precisão formam uma escultura. A prática de acumular objetos do dia-a-dia tem sido uma marca constante na carreira de Jac Leirner. "Esse trabalho da Jac Leirner foi mostrado em 2014 no Centro Atlántico de Arte Moderno CAAM, em Las Palmas de Gran Canaria. E como escreveu o crítico Lorenzo Mammì, é como se fosse Duchamp com Sol LeWitt e esses serialidades minimalistas virassem ready-mades", conta Matheus Chiaratti, vendas da galeria.
Jaqueline Martins - booth B21
Hudinilson Jr na Jaqueline Martins (Foto: Gisela Gueiros)
A galeria dedica seu espaço ao trabalho do artista Hudinilson Jr. (1957-2013) e apresenta obras nunca exibidas antes. “Os trabalhos que vamos mostrar durante a Frieze foram criados durante a ditadura no Brasil nos anos 70 e 80. Acreditamos que este é um momento oportuno para exibir este projeto tão transgressor”, conta a galerista. As fotos e xerox de partes do corpo, dos anos 80, se destacam.
Luisa Strina - booth C14
Federico Herrero na Luisa Strina (Foto: Gisela Gueiros)
No booth da Luisa Strina, vemos uma amostra de vários artistas da galeria como Marepe, Anna Maria Maiolino e Alexandre da Cunha. Fernanda Gomes aprece representada com uma escultura de madeira que fez parte da Bienal de São Paulo de 2012.
Vermelho - booth A10
Dora Longo Bahia na Vermelho (Foto: Gisela Gueiros)
A galeria vai exibir obras de vários artistas, entre eles Chiara Banfi e Odire Mlászho. O destaque fica por conta de duas novas pinturas de Dora Longo Bahia: “Rio Doce” e “Love Canal”. Nesta nova série, a artista trata de dois disastres sócio-ambientais – o primeiro, a invasão de lama tóxica no Rio Doce em Minas Gerias e, o segundo, se refere à história do bairro Love Canal, em Niagara Falls, NY, onde um aterro sofreu contaminação química forçando mais de 900 famílias a se realojarem nos anos 70. "Assim como no desatre do Love Canal, começam a descobrir agora conexões entre estes desastres naturais causados pelo homem e seus efeitos na saúde da população. Há uma conexão direta entre o desastre de Mariana e o surto de febre amarela, apesar de ninguém falar disso", comenta Akio Aoki - diretor da galeria Vermelho.
Mendes Wood DM - booth C4
Adriano Costa na Mendes Wood DM (Foto: Gisela Gueiros)
Além de um pout-pourri apresentando vários artistas da galeria, os destaques serão esculturas do artista Michael Dean, indicado ao Turner Prize. Adriano Costa chama a atenção dos visitantes com uma pintura de spray sobre couro que diz “My Boyfriend is Vegan”, de 2016.
Nara Roesler - booth A1
Paulo Bruscky na Nara Roesler (Foto: Gisela Gueiros)
O highlight do estande da Nara Roesler na feira é o artista Paulo Bruscky (1949), que também está com exposição em cartaz na galeria no Upper East Side e será um dos participantes da Bienal de Veneza deste ano, “Viva Arte Viva” – com curadoria de Christine Macel. A obra “LIVRO 1984” chama a atenção por levar em consideração tecnologias de controle, hoje tão temidas, e antecipadas por George Orwell em seu livro “1984”. “Durante o começo da administração de Donald Trump, “1984” se tornou o sext livro mais vendido da Amzaon”, cita o release da galeria.
Marilia Razuk - A23
Julio Plaza na Marilia Razuk (Foto: Gisela Gueiros)
A galeria Marilia Razuk está na seção de spotlights da feira, mostrando obras raras do espanhol Julio Plaza (1938-2003). O artista viveu no Brasil, onde se tornou uma figura importante, tendo dado aula tanto na USP quanto na FAAP. Entre os destaques está a obra “Ocidente”, uma placa de metal pintada com esmalte, feita na década de 70.
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